terça-feira, 30 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
COBRA PARA RODINHA DE CONVERSA
Super fofinha. Ideal para ser usada numa rodinha de conversa. Essa não é feita de feltro e sim com malha de algodão e tecido de algodão.
CARACOL DIVERTIDO
Além ser uma almofada super colorida ele é uma excelente ferramenta para se trabalhar coordenação motora fina: Têm as vogais que podem ser tiradas e colocadas pois estão presas com velcro, têm os zíperes, os botões e os cordões para alinhavos e as borboletas em três tamanhos, também presas com velcro.
ALMOFADAS DE MONSTRINHOS
Numa de minhas pesquisas pela net vi umas almofadas parecidas e achei lindas!
Irão ficar lindas no meu Cantinho Mágico.
Irão ficar lindas no meu Cantinho Mágico.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
TABUADA CONCRETA
Essa tabuada é fantástica. É a chamada Tábua de Pitágoras. Vc precisará de 102 botões. 100 de uma mesma cor e 2 diferentes que servirão de marcadores.
Vc coloca os marcadores os dois números da multiplicação, por exemplo: se vc quer saber o resultado de 6 X 7, vc coloca os marcadores no 6 e outro no sete e completa o espaço com os outros botões. Não tem erro!!!
Vc coloca os marcadores os dois números da multiplicação, por exemplo: se vc quer saber o resultado de 6 X 7, vc coloca os marcadores no 6 e outro no sete e completa o espaço com os outros botões. Não tem erro!!!
TANGRAM
Esse Tangram tem imã e utilizo num quadro de colocar fotos que eu pintei. Sempre que posso, utilizo ímã nas coisas.
MANCALA
A Mancala é equivalente ao Xadrez para o povo africano.
O objetivo do jogo é depositar todas as "sementes" no Kalah. Ganha quem tiver mais sementes.
O objetivo do jogo é depositar todas as "sementes" no Kalah. Ganha quem tiver mais sementes.
PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET
Uma excelente ferramenta para o educador e psicopedagogo.
A partir delas o educador tem como avaliar o estágio do pensamento da criança.
A partir delas o educador tem como avaliar o estágio do pensamento da criança.
LIVRO DAS VOGAIS
Amei fazer esse livro. As crianças amam. Foi o meu primeiro livro em tecido. Cada letra tem uma figura representando.
Laranjeira Matemática
São 2 pés de laranja. Cada um com 20 laranjas Vc pode tanto trabalhar adição ou subtração; pode usar um ou dois dados.
Para trabalhar com os pequenos eu uso o dado que tem os números pq fica mais fácil para eles. Com eles eu uso de duas maneiras: peço para retirar laranjas equivalentes ao número que saiu no dado, ou entrego todas as laranjas a eles e eles adicionam as laranjas na árvore.
Para trabalhar com os pequenos eu uso o dado que tem os números pq fica mais fácil para eles. Com eles eu uso de duas maneiras: peço para retirar laranjas equivalentes ao número que saiu no dado, ou entrego todas as laranjas a eles e eles adicionam as laranjas na árvore.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
ÁRVORE MATEMÁTICA
Sou super apaixonada por esse painel. Vi na internet e tentei fazer algo parecido, só que um pouco mais completo. Vc pode trabalhar inúmeras possibilidades matemáticas. Há 10 maçãs, 9 números, 8 flores, uma centopeia com 7 partes, 6 caracóis, 5 passarinhos, 4 cogumelos, 3 borboletas, 2 libélulas e 1 joaninha.
Tudo é interativo, ou seja, preso com velcro para manipulação tanto do professor quanto das crianças.
Tudo é interativo, ou seja, preso com velcro para manipulação tanto do professor quanto das crianças.
ÁRVORE LUMÉTRICA
Fiz essa árvore para medir as crianças. Ficou um pouco torta pq eu tive que cortar a fita métrica todinha. Mas o resultado final ficou bem legal.
BOLICHE DOS ANIMAIS
Uma maneira super divertida de jogar boliche com os pequenos.
São 6 animais: o leão, a girafa, o elefante, o porco, o hipopótamo e o sapo.
São 6 animais: o leão, a girafa, o elefante, o porco, o hipopótamo e o sapo.
PESCARIA DIVERTIDA
São 15 peixinhos todos de cores diferentes. Na vara de pescar tem uma minhoca. Além da coordenação vc pode trabalhar vários elementos da matemática: seriação, classificação... Além de cores e por trás de cada peixinho tem um bolso que vc pode colocar o qualquer coisa para deixar o jogo mais complexo, por exemplo: letras, números, formas geométricas. Só depende da criatividade do professor.
domingo, 7 de julho de 2013
Homofobia na Escola
HOMOFOBIA NA ESCOLA:
O COMBATE PARA ALÉM DA PRÁXIS
CAMILA PEREIRA VILELA DE MATOS
“Liberdade,
essa palavra que o sonho alimenta que não há ninguém que explique e ninguém,
que não entenda”.
CECÍLIA
MEIRELES
Diante
de uma sociedade em constante movimento e, consequentemente, em constante
transformação, o respeito a diversidade faz-se necessária para uma prática
pedagógica significativa.
É
função do pedagogo alicerçar um novo paradigma em educação, construindo assim,
uma sociedade e escola mais justas, solidárias, livres de preconceito e
discriminação. Para tanto é necessário identificar e enfrentar as dificuldades e uma delas é
desastabilizar a homofobia, entendida como medo, aversão e ódio a homossexuais
(BORRILLO, 2001)..
Para
Heller (apud JUNQUEIRA, 2009):
Todo preconceito impede a
autonomia do [ser humano], ou seja, diminui sua liberdade relativa diante do
ato de escolha, ao deformar e, consequentemente, estreitar a margem real de
alternativa do indivíduo. (p. 13)
O preconceito amputa o indivíduo,
ferindo em cheio a sua dignidade, comprometendo assim a construção de uma
identidade e afetando diretamente o papel desse mesmo indivíduo em sociedade. O
ser social se constrói a partir do outro e quando esse outro poda ou anula, o
eu deixa de existir de forma completa. Teremos uma sociedade cheia de
pseudo-cidadãos.
Ao longo da história, a escola
estruturou-se a partir de pressupostos acerca de valores, normas e crenças. Uma
sociedade de padrões brancos, masculinos, heterossexuais e cristãos e,
inevitavelmente, a escola tem refletido esses mesmos “ideais”. Como
consequência dessa base de ‘normalidade’ é considerado ‘anormal’ os que não se
enquadram nesses pressupostos.
Segundo Guacira Lopes Louro, no espaço
da educação escolar,
[...] os sujeitos que, por
alguma razão ou circunstância, escapam da norma e promove uma descontinuidade
na sequência sexo/gênero/sexualidade serão tomados como minoria e serão colodos
à margem das preocupações de um currículo ou de uma educação que se pretenda
para a maioria. Paradoxalmente, esses sujeitos marginalizados continuam
necessários, pois servem para circunscrever os contornos daqueles que são
normais e que, de fato, se constituem nos sujeitos que importam. (2004b, p. 27)
A partir do exposto a escola
configura-se num lugar de opressão, discriminação e preconceitos, transformando
os “diferentes” em cidadãos “indesejáveis” que se reflete num preocupante
quadro de violência a que estão submetidos milhões de jovens. Como o caso de
Paulo, um menino de 14 anos que foi ameaçado de expulsão em uma escola
particular de São Paulo, por ter se declarado para um colega.
“Medo, desprezo e
intolerância... esses são apenas alguns dos sentimentos de repulsa demonstrados
contra homens e mulheres homossexuais. A homofobia é uma prática disseminada não
apenas entre skin reads, ou grupos
extremistas, mas também entre adolescentes, jovens, adultos e idosos que, por
motivos culturais, sociais ou de conduta individual, discriminam pessoas de
acordo com a orientação sexual.” (GUIA PARA EDUCADORES (AS), 2006, p.19)
E a escola? E os educadores? Como
tratar da homossexualidade no ambiente escolar? Diante do quadro descrito
faz-se necessário então implantar uma campanha de conscientização para o
combate à homofobia na escola, para que casos como o de Paulo, e tantos outros,
não venha a ocorrer com tanta frequência.
O
objetivo da campanha será de dirimir de forma contundente a homofobia, levando
em consideração não apenas os alunos mas, todo o ambiente escolar, a família e
a comunidade na qual a escola está inserida. Atuando em várias frentes para que
assim a escola seja um ambiente que respeite os indivíduos e promova o
reconhecimento da diversidade sexual e da pluralidade de identidade de gênero,
garantindo e promovendo a cidadania a todos.
Envolver
profissionais de educação, membros da comunidade escolar e da sociedade em
geral reafirma a função social da escola: a de promover cidadania e, paralelamente, a formação de
sujeitos cognoscentes.
DESENVOLVIMENTO
Falar
sobre homossexualidade ou denunciar a homofobia é um tabu nas escolas. A
educação apresenta um silenciamento em torno desse tema e, paradoalmente, uma
das esferas onde a homofobia se expressa com mais força é o âmbito educativo.
O
ambiente escolar é um dos principais agentes de socialização em nossa cultura e
é o local onde se ensina, desde a infância, que a homossexualidade é um caminho
errado. A escola tem importante função no processo de conscientização,
orientação e instrumentalização dos corpos da criança e do adolescente. E ao
classificar os sujeitos pela classe social, etnia e sexo, tem historicamente
contribuído para (re)produzir e hierarquizar as diferenças.
Segundo
Louro (1997) a lógica binarista (masculino/feminino,
heterossexualidade/homossexualidade, dominante/dominado), refletida na escola, opõe
um conceito a seu par e cria pólos em que um é subjugado pelo outro. Os
sujeitos que fugem à norma sexo/gênero/sexualidade e destoem da maioria social,
são colocados à margem. No âmbito escolar essa exclusão é refletida na
elaboração do projeto curricular, no qual a atenção é voltada para a maioria,
os quais são vistos como normas. (ibid,
1997)
Para Junqueira (2009) a homofobia, com sua
força desumanizadora, corrói a nossa formação e compromete a construção de uma
sociedade democrática e pluralista. Ao desestabilizarmos postulados
heteronormativos, poderemos fazer furos na superfície dessa (ir)racionalidade que
tem na homofobia uma das suas mais poderosas e cruéis expressões.
Na
escola a homofobia, que também pode ser compreendida como a intolerância ou o
medo irracional relativos à homossexualidade, que se expressa por violência
física e/ou psíquica, é expressa por meio de agressões verbais e/ou físicas, do
isolamento e da exclusão, cujas consequências podem ser a evasão escolar e o
sofrimento.
Todo
esse quadro concorre para fazer da escola, como observa Guacira Louro,
[...] sem
dúvida, um dos espaços mais difíceis para que alguém “assuma” sua condição de
homossexual ou bissexual. Com a suposição de que só pode haver um tipo de
desejo e que esse tipo – inato a todos – deve ter como alvo um indivíduo do
sexo oposto, a escola nega e ignora a homossexualidade (provavelmente nega
porque ignora) e, desta forma, oferece muito poucas oportunidades para que
adolescentes ou adultos assumam, sem culpa ou vergonha, seus desejos. O lugar
do conhecimento mantém-se, com relação à sexualidade, como lugar do
desconhecimento e da ignorância (1999, p. 30).
A
falta de uma educação sexual para a diversidade colocada não mais em padrões
fixos (heterossexuais), mas focalizada no respeito às formas como cada pesssoa
orienta o seu desejo afetivo sexual, acaba produzindo pessoas infelizes,
cercadas de culpa por serem diferentes.
Guacira Lopes Louro observa que, embora
não se possa atribuir à escola o poder e a responsabilidade de explicar
identidades sociais ou de determiná-las de forma definitiva, é necessário
reconhecer que “suas proposições, suas imposições e proibições fazem sentido,
têm ‘efeitos de verdade’, constituem parte significativa das histórias
pessoais” (LOURO, 1999: 21). Sobre a homofobia, acrescenta: “Consentida e
ensinada na escola, a homofobia expressa-se pelo desprezo, pelo afastamento, pela
imposição do ridículo” (ibid.: 29).
A
homossexulaidade não é mais vista como crime, como doença, como desvio, como
anormalidade pelos manuais de direito, medicina e psicologia. Não é mais visto
como uma patologia, uma perversão. Como também não é uma opção sexual, ninguém
escolhe ser discriminado, e sim uma orientação sexual.
A
partir desse contexto a escola não pode continuar se eximindo de tratar desse
assunto e continuar contribuindo para a exclusão, a violência e a
marginalização desse grupos sociais.
Uma
pesquisa realizada pela UNESCO (2004) é extremamente reveladora, mostra como a
escola lida, ou não lida, evita falar ou sequer discutir o tema. Ela constata
que a homossexualidade é vista como uma aberração, uma prática desviante,
amoral, totalmente fora dos padrões aceitáveis para um processo educativo, ou
simplesmente ela é silenciada, percebida, mas ignorada.
As
escolas tratam a educação sexual de forma restrita, em geral, nas disciplinas
de Ciências, Biologia e Educação física, associando muitas vezes o sexo às
doenças, gravidez, algo a ser feito após o casamento, e, principalmente,
centrado na
heterossexualidade. Dessa forma, como afirma Louro (1997), negam outras formas
de orientação sexual, principalmente aquelas que sujeitos possam ter como
objeto amoroso e de desejo, alguém do mesmo sexo e assim contribui e pretende
garantir o padrão heterossexual:
Não há dúvida de que o que está
sendo proposto, objetiva e explicitamente, pela instituição escolar, é a
constituição de sujeitos masculinos e femininos heterossexuais – nos padrões da
sociedade em que a escola se inscreve. Por outro lado, se admitimos que todas
as formas de sexualidade são construídas, que todas são legítimas e frágeis,
talvez possamos compreender melhor o fato de que diferentes sujeitos, homens e
mulheres, viviam de vários modos seus prazeres e desejos. (p. 80-81)
Esse cenário alerta para o papel da Educação no combate à
homofobia, por meio de ações que promovam a construção de uma sociedade justa e
igual e que garantam os direitos humanos, por intermédio das Políticas Públicas
citadas aos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) para a Orientação Sexual.
Nesse sentido, na busca da formação escolar que eduque
para aprendizagens e/ou afirmação de valores humanistas, tanto para o convívio
quanto para uma cultura de paz é que as questões de direitos humanos de forma
ampla e específica como, educação de gênero, diversidade sexual, diversidade
cultural e religiosa, são temáticas focos destas orientações curriculares, na
tentativa de contribuir com os/as educadores/as na inclusão sistematizada das
mesmas (ORIENTAÇÕES CURRICULARES/SEDUC - MT)
A Escola, como espaço primário de educação formal e para além
do seu papel, que é da ordem do conhecimento, tem como desafio articular e
executar as políticas públicas, discutir e repensar valores culturais e
permitir a desconstrução de normas rigidamente estabelecida.
O combate à homofobia na perspectiva da Educação em Direitos
Humanos busca discutir com os educadores a diversidade sexual, evitando
enquadrar o educando em estereótipos sexuais ou em padrões estabelecidos. A
ênfase educativa se dá sempre no respeito, superando a tolerância.
Profissionais da educação, no entanto,
ainda não contam com suficientes diretrizes e instrumentos adequados para
enfrentar os desafios relacionados aos direitos sexuais e à diversidade sexual.
Por isso, é inquestionável a importância de medidas voltadas a oferecer,
sobretudo a profissionais da educação, diretrizes consistentes; a incluir de
modo coerente tais temas na sua formação inicial e continuada; bem como a
estimular a pesquisa e a divulgação de conhecimento acerca da homofobia, da sua
extensão e dos modos de desestabilizá-la.
Junqueira
(2009) afirma que:
Mais uma vez será central o papel da educação. Mesmo com todas
as dificuldades, a escola é um espaço no interior do qual e a partir do qual
podem ser construídos novos padrões de aprendizado, convivência, produção e
transmissão de conhecimento, sobretudo se forem ali subvertidos ou abalados
valores, crenças, representações e práticas associadas a preconceitos,
discriminações e violências de ordem racista, sexista, misógina e homofóbica.
(p. 36)
As escolas enquanto instituições formadoras possuem
importante papel na construção de uma sociedade menos preconceituosa, educando
meninos e meninas para conviverem com as diversidades na sociedade, respeitando
o ser humano, neste contexto o combate à homofobia se concretiza. A escola,
mais cedo ou mais tarde terá que resolver esse paradoxo, continuará
reproduzindo a homofobia ou terá que rever os seus conceitos homofóbicos.
CRONOGRAMA
Uma campanha como essa tem que englobar
toda a comunidade escolar e o entorno dela. Para que assim possa alcançar os
objetivos desejados.
O público alvo da campanha serão, além
de toda a comunidade escolar, os alunos do Ensino Fundamental II e os do Ensino
Médio.
Alguns pontos são considerados
pertinentes para que estejam na campanha:
O QUE FAZER COMO
FAZER QUEM IRÁ FAZER
Relevância
do tema;
|
É preciso ressaltar a importância de se levantar o
tema do combate à homofobia.
|
Os próprios
professores.
|
Grupo de
Estudo;
|
Um grupo de estudos entre os professores da escola
para estudarem sobre o tema.
|
Os próprios
professores.
|
Discussão
com fundamento científico;
|
A partir do Grupo de Estudo será aberto um debate
respaldado em artigos científicos. Além de um curso de formação realizado
através de uma palestra..
|
Os próprios
professores e um psicólogo com especialização em sexualidade e
desenvolvimento.
|
Rompimento
de barreiras;
|
Propor a inclusão de temas relativos à sexualidade e
homossexualidade nos conteúdos e currículos escolares.
|
Professores
e gestores
|
Inserção da
temática na escola;
|
Sinalização de toda a escola e da comunidade entorno
com cartazes informativos do Ministério da Educação com a temática da
Diversidade Sexual.
|
Toda a
comunidade escolar. (Professores, gestores, funcionários, alunos e pais)
|
Desmistificação
do tema;
|
Palestras periódicas com os alunos para tratar
exclusivamente do tema. Para que seja explicado por um especialista e que
sejam colocadas às dúvidas dos alunos.
Criação de uma oficina para os alunos para que eles
trabalhem de forma mais restrita a respeito da diversidade sexual.
|
Um psicólogo
especialista em sexualidade e desenvolvimento. E algum profissional ligado
alguma ONG de combate à homofobia.
|
Necessidade
de trabalhar com as famílias;
|
Convidar as famílias para um encontro com
professores e um psicólogo para que sejam retiradas dúvidas a respeito da
homossexualidade.
|
Professores
e um psicólogo especialista em sexualidade e desenvolvimento.
|
Desenvolvimento
de Projetos;
|
Além de se trabalhar baseado no Projeto Escola sem
Homofobia do Governo Federal, a partir das discussões realizadas cabe aos
professores desenvolver projetos que combatam a homofobia e reforcem o
respeito a diversidade.
|
Professores,
gestores e alunos.
|
Rompimento
do silêncio na escola;
|
Criar um departamento de escuta. Estimular o uso de
materiais educativos (filmes, vídeos, reportagens e publicações) sobre
orientação sexual e superação da homofobia.
|
Professores
e psicólogo da escola.
|
Construção
de novos valores;
|
Cabe a escola assumir o compromisso de construir
novos valores.
|
Toda a
comunidade escolar.
|
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O homossexualismo não é uma escolha de
vida, é uma orientação sexual que envolve o biológico, fisiológico, psicológico
e o social. Ninguém faz opção por passar humilhações, viver à margem na
sociedade ou até mesmo viver sem a presença de familiares. Ser homossexual é
uma condição.
Na escola forma-se o sujeito. É o lugar
onde a criança constrói a sua autonomia e a sua identidade. É o lugar que
pressupõe acolhimento e respeito às diversidades. Um espaço laico, lugar de
vida; de expressões; de lutas; de socialização.
O respeito às diferenças e
transversalidades dos temas relativos às diversidades precisam ser discutidas
pela escola, devem fazer parte de uma rotina pedagógica e é nesse sentido que a
educação assume importante papel na construção
de uma sociedade menos preconceituosa.
Freire (1996) nos afirma o seguinte:
Faz parte igualmente do pensar certo a rejeição mais decidida
a qualquer forma de discriminação. A prática preconceituosa de raça, de classe,
de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega a democracia... O que
quer dizer o seguinte: que alguém se torne machista, racista, classista, sei lá
o quê, mas se assuma como transgressor da natureza humana... Qualquer
discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever por mais que se reconheça
a força dos condicionamentos. (p. 60)
Diante disso é função do pedagogo e
futuros pedagogos fazer frente no combate à homofobia, fazer frente a qualquer
tipo de discriminação. Buscar o conhecimento, àquilo que lhe falta, trabalhar o
seu próprio preconceito, para que assim possa alicerçar o respeito em sua
prática pedagógica.
Nós, enquanto educadores, não podemos
assumir uma postura de distanciamento e, consequentemente, de cumplicidade
passiva em relação à homofobia. Dessa forma estamos omitindo-nos e sendo
coniventes com atitudes discriminatórias e preconceituosas em relação aos
alunos homossexuais.
Estamos trabalhando com formação de
cidadãos e precisamos educar para a liberdade, para emancipação. Precisamos
compreender o sujeito de modo integral e não de modo dissociado. Além de que é
nossa obrigação, como educadores, está à frente da construção de uma sociedade
sem homofobia, que
respeite as diversidades porque esse
debate, invariavelmente passa pela escola.
A escola deve ser pensada como um
ambiente onde os valores humanos, igualdade, respeito solidariedade e
democracia sejam os pilares fundamentais, e onde também, a exploração, e
qualquer forma de discriminação seja rigorosamente combatida. Um novo mundo
está para nascer e ele dará seus primeiros passos na escola e quem estará
segurando a sua mão certamente será o professor.
A partir de uma campanha desse porte,
alicerçada em dados científicos, a nossa perspectiva é de que contribuamos para
uma importante promoção e conscientização no combate e prevenção à homofobia e,
invariavelmente, garantia dos direitos humanos.
O trabalho como educadoras evidencia
que a práxis pedagógica necessita ser
reelaborada continuamente a fim de promover a formação do ser humano, em sua
plenitude, alteridade, autonomia e identidade. Para que assim possamos,
verdadeiramente educar para emancipar.
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