TDAH - o lado ruim e o lado bom
Como são os portadores? O lado bom e o ruim do TDAH ou Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade).
Em cerca de 60% dos casos, o DDA ou TDAH continua na vida adulta. A impulsividade e a hiperatividade amenizam e a distração fica mais evidente.
Conforme a predominância de mais desatenção ou mais impulsividade/hiperatividade temos dois tipos mais comuns de pacientes:
Desligados, "preguiçosos", sem iniciativa, sonhadores, não acabam o que começam, adiam tarefas, perdem horas, dias, meses, anos sem começar ou sem concluir os projetos
Agitados, impulsivos, ansiosos, "língua mais rápida que o cérebro", péssimos diplomatas, descontrolados, não aguentam esperar numa fila. Quando outra pessoa começa uma frase, eles já sabem o que ela vai falar, portanto respondem ou interrompem antes da hora. Às vezes porque realmente pensam rápido e são muito "antenados", às vezes porque são superficiais e falam sem pensar e sem medir as consequências).
O lado bom
"Ser DDA" tem um lado bom, desde que o seu grau de Hiperatividade não tenha feito você ser expulso de todas as escolas, ou transformado você num trabalhador braçal apesar de ser conhecedor de algum assunto muito especial, que a maioria das pessoas só conhece superficialmente.
Os “DDAs” podem ter grandes qualidades: simpáticos, falantes, comunicativos, inteligentes, energia inesgotável, ideias novas e brilhantes (embora nem sempre sejam levadas adiante).
Criativos, pioneiros, inventores, não vivem sempre de modo politicamente correto. Assumem e correm riscos, defendem ideias, em parte pela falta de freio, de filtro social e pela impulsividade.
Podem ser muito sexuais, gostam de simetria, de coisas bonitas e de novidades.
Muitos descobrem um interesse especial onde conseguem "hiperconcentrar".
O lado ruim:
A letra pode ser feia, portanto acabam criando o hábito de escrever em letra de forma, para que as pessoas (e eles próprios) entendam.
Em palestras precisam escrever ou gravar, mas quem disse que depois irão ouvir as fitas ou entender o que escreveram?
Podem viver perigosamente e se expor a riscos.
Aventuras sexuais podem ser um dos temperos de sua vida eternamente em busca de emoções.
Abuso de substâncias (cigarro, álcool, drogas).
Podem criar inimizades, pedem demissão, são demitidos, se divorciam-, são expulsos de casa, rompem namoros, noivados, etc.
Pessoas inteligentes, capazes, simpáticas, que simplesmente não deram certo na vida. Porque nunca aprenderam uma profissão, porque mudam de profissão, porque destruíram casamentos por causa de mais aventuras do que a média, ou por aventuras mais comprometedoras. Porque faltou diplomacia, malícia e habilidade política. Porque começam e não concluem muitas coisas ao mesmo tempo.
O DDA pode ser o bode expiatório da família. Por exemplo: ele precisa de muito mais atenção dos pais, professores, etc., o que desperta ciúmes dos irmãos. Ou desperta irritação dos pais, pois todos os irmãos tiveram as mesmas chances, mas o DDA não aproveitou. Isso e mais as experiências de vida levam a uma autoestima baixa.
As mulheres reclamam que maridos esquecem datas, fatos, conversas, etc. Que eles não ouvem o que elas falam. E que se ouvem, não gravam. Que eles parecem estar prestando atenção, mas não estão. Os homens são assim, mas
os DDAs são mais que os outros.
Sua mesa de trabalho é um buraco negro, tudo que entra desaparece.
Deixam a cozinha num caos para fritar um ovo.
Fonte: http://www.mentalhelp.com/index.php
Sabem o nome de uma pessoa, ele está em algum lugar do cérebro, mas quando encontram essa pessoa parece que não conseguem lembrar.
Alugam filmes pela segunda vez porque esquecem que já viram.
Pilhas de tarefas não completadas (mas com planos para completá-las).
Saem de casa em cima da hora e chegam atrasados. Para evitar novos atrasos, deixam tudo preparado na véspera: a chave do carro em cima da pasta em cima da mesa próxima da porta de saída. Mas ainda assim esquecem os óculos, o celular, etc.
Inteligentes, com uma formação acadêmica de primeira qualidade deixam de fazer uma bela carreira universitária por não se acharem à altura dos demais professores. Sua autocrítica, consequência de sua baixa autoestima, é implacável.
Não desenvolveu seu negócio da mesma forma que seus concorrentes, não por falta de capacidade nem de criatividade, mas por falta de traquejo social e habilidade política.
"Estudante eterno". 10 anos numa faculdade que deveria durar 4. Os trabalhos são sempre adiados, deixados para última hora, etc.
Difícil perder peso, comer menos, parar de fumar.
Fonte: http://www.mentalhelp.com/index.php
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