domingo, 27 de dezembro de 2015

POR UMA PEDAGOGIA, REALMENTE, DA INFÂNCIA


Quanto mais eu leio mais vejo que ainda estamos distantes de uma Educação de Excelência, ainda estamos longe de fato  do verdadeiro respeito às crianças.
 Como afirma DRUMOND: "Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver meninos sem escola mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados, com exercícios estéreis, sem valor para  a formação do homem."
Porém, o que vemos atualmente é um abandono por completo do lúdico em sala de aula.  Crianças da Educação Infantil são obrigadas a se "escolarizarem" cada vez mais cedo. É uma prática geral dos educadores em consonância com a cobrança dos pais. Para tentarem resolver dissonâncias cognitivas enchem seus filhos de atividades extras e os exibem como troféus.
Essas crianças, historicamente, perderam seus espaços livres para brincadeiras: há menos praças, com o aumento da violência os pais têm medo de deixá-los brincar livremente. E onde era para ser um espaço livre para o lúdico acontece justamente o contrário, na escola também não há espaço.
ANTUNES (2008) afirma que "Jogos ou brinquedos pedagógicos são desenvolvidos com a intenção explícita de promover uma aprendizagem significativa, estimular a construção de u.m novo conhecimento e, principalmente, despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória."
Se o jogo é tão importante para o desenvolvimento da criança por que então ele não está na formação do professor e, consequentemente, em seu planejamento, a não ser para passar o tempo?
ALMEIDA (2003) diz que "A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais e sociais superiores, por isso, indispensáveis à prática obrigatória."



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