quarta-feira, 9 de julho de 2014

Literatura Infantil como ferramenta a favor de uma educação para a diversidade

PROJETO: A LITERATURA INFANTIL COMO FERRAMENTA A FAVOR DE UMA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE

INTRODUÇÃO

                            Ao longo da história da Educação, o professor era um mero transmissor de informações, e o aluno era um agente passivo da aprendizagem, ou seja, não se levava em conta seus interesses, sua história, sua vida. Porém com a mudança de paradigma na educação, parte-se do pressuposto de que o interesse do aluno é fundamental para que ocorra aprendizagem.
                            Nesse contexto, o trabalho com projetos possibilita a integração das áreas do conhecimento de forma interdisciplinar. Propõe desafios, desperta curiosidade e permite à criança confrontar suas hipóteses como o conhecimento historicamente constituído. Além disso, gera possibilidades de uma aprendizagem significativa e contextualizada abordando os conhecimentos de forma ampla e flexível.
                            Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, de levantar dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento.
                            A esse respeito Valente (2000) acrescenta:
(...) no desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar com [os alunos] diferentes tipos de conhecimentos que estão imbricados e representados em termos de três construções: procedimentos e estratégias de resolução de problemas, conceitos disciplinares e estratégias e conceitos sobre aprender. (p. 4)
No entanto, para fazer a mediação pedagógica, o professor precisa acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, ou seja, entender seu caminho, seu universo cognitivo e afetivo, entender o seu desenvolvimento e em que nível maturacional o aluno se encontra, bem como sua cultura, história e contexto de vida.
O trabalho com projetos traz uma nova perspectiva para entendermos o processo ensino-aprendizagem. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização, e ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos (Hernandez, 1998 e 2000).
Nessa postura, todo conhecimento é constituído em estreita ligação com o contexto em que é utilizado, sendo, por isso mesmo, impossível separar os aspectos cognitivos, emocionais e sociais presentes nesse processo. A formação dos alunos não pode ser pensada apenas como uma atividade intelectual. É um processo global e complexo, no qual conhecer e intervir no real não se encontram dissociados.
Ao participar de um projeto, a criança está envolvida em uma experiência educativa em que o processo de construção de conhecimento está integrado às práticas vividas. É um ser humano que está desenvolvendo uma atividade complexa e, que nesse processo, está se apropriando, ao mesmo tempo, de um determinado objeto de conhecimento cultural e se formando como sujeito cultural. Isso significa que é impossível homogeneizar os alunos. O que torna impossível desconsiderar sua história de vida, suas experiências culturais.
Com base nessas características e apropriando-se de um Projeto referente à vida cotidiana, ou seja, relacionado à existência e ao funcionamento de uma coletividade de alunos e professores na escola foi pensado o Projeto: LITERATURA INFANTIL COMO FERRAMENTA A FAVOR DE UMA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE. Já que a Escola Moderna de Irecê é uma escola referência na cidade no acolhimento de crianças que necessitam de um acompanhamento diferenciado.

JUSTIFICATIVA
                           
                            O projeto a ser realizado centra-se no resgate da autoestima por parte dos alunos e no desvelamento de suas identidades, principalmente os alunos que são diagnosticados NEE com algum Transtorno de Aprendizagem. Há na escola uma política de acolhimento e aceitação, mas é preciso ver o outro lado também, essa criança que se vê diferente, sente diferente, se aceita diferente?
                            A partir desse questionamento foi pensado a temática:  DIVERSIDADE!
                            Partindo do pressuposto que o meio social e a escola são indissociáveis no desenvolvimento global de cada criança e que cada criança é um ser único que sente o mundo à sua volta de maneira singular é preciso ter em mente que somos: corpo e movimento, inteligência e linguagem, mas somos, principalmente, afetos e relações, emoções e contatos (PANIAGUA, 2007).
                            Os movimentos de renovação pedagógica sublinham a ideia de que cada criança é diferente de todas as outras:       
 Diferente, não somente na preparação com que inicia o estudo dos diferentes ramos de conhecimentos, ao interesse que esse estudo lhe merece, na constância de sua atenção, poder de retenção de memória, acuidade ou segurança da inteligência, rapidez ou lentidão com que estuda ou progride, mas também no caráter, no humor triste ou alegre, na energia, no domínio de si mesma. (FERRIÈRE, 1934, p. 5-6)
A partir desse princípio de individualidade e da escola Moderna ser um espaço onde o aluno diferente é parte considerável da comunidade escolar que se justifica o projeto: A LITERATURA INFANTIL COMO FERRAMENTA A FAVOR DE UMA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE. Dialogando com a literatura infanto-juvenil nessa construção da individualidade pautada nas semelhanças e diferenças.
Sendo a educação um processo de reconstrução de vivências, conceitua-se experiência como atividade interacional permanente de todos os seres humanos em evolução, pelo qual os elementos nela envolvidos são modificados; “a formação de atitudes tanto emocionais quanto intelectuais; envolve toda sensibilidade e modos de receber e responder a todas as condições que defrontamos na vida” (DEWEY, 1971, p. 26).
A literatura, uma das formas de representação da arte, pode atuar de modo profundo na mente das crianças, gerando estados de dúvida que são desestabilizadores de conhecimentos atuais e propulsores. A obra literária, assim, desponta para um exercício para pensar a condição humana, mesmo em crianças pequenas, assumindo uma maneira de educar para as noções de civilidade e emancipação.

OBJETIVO GERAL
                           
                            Trabalhar a autoestima dos alunos através das semelhanças e diferenças.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Fazer os alunos se reconhecerem como sujeitos históricos;
·         Desenvolver a capacidade de buscar e interpretar informações;
·         Possibilitar o desenvolvimento de atitudes favoráveis a uma vida cooperativa.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
                           
                            Ler é um exercício cognitivo que move imaginários e possibilita que o leitor recrie vidas/realidades a partir da leitura. Um livro pode oportunizar diferentes experiências. A leitura, então, pode ser pensada como uma atividade intelectual voltada à constituição do ser humano, dependente de uma relação estreita entre texto e subjetividade, de tal modo que abra espaço para as experiências do leitor. (LARROZA, 2007, p. 129-130)
                            Pensar a leitura como formação pressupõe uma visão humanística dessa atividade, já que a vida dos sujeitos é constituída por suas experiências, que são reconstruídas constantemente. Se a leitura implica uma compleição dos indivíduos enquanto seres humanos, ela é também produção de sentido.
                            O conceito de liberdade na leitura traduz-se no ler pelo prazer de ler, ser e transformar-se; identificar-se com o que é lido e compreender a realidade a partir dos saberes ali empreendido; é ler por hábito, gosto e curiosidade, sendo livre para atribuir sentido ao que é lido, pois se sabe que a experiência pessoal incide nas diferentes leituras que se faz.
                            Logo, a leitura é concebida como uma atividade sociointelectual e provedora de fruição. A fruição na leitura relaciona-se ao efeito de prazer proporcionado em ler, ou ouvir uma história contada. Assim, a leitura exerce sua função civilizatória. Desse modo, a literatura infantil desponta como uma forma artística altamente elaborada e que contribui para o desenvolvimento da formação ética, da autonomia intelectual, a apreciação estética e, posteriormente, do pensamento crítico dos alunos.
                            O texto literário constitui-se como um aspecto orgânico da civilização, na medida em que os elementos nele presentes manifestam-se historicamente. Ele proporciona uma espécie de transmissão de tradições e saberes.
                            Vista desse modo, a literatura, mesmo a infantil, coloca-se como instrumento de valor humanizador e potencializador do desenvolvimento humano, em que uma múltipla troca de conhecimentos e experiências está envolvida, num jogo polissêmico que se preserva no tempo, resiste às mudanças da sociedade e registra essas mutações artisticamente, respeitando cada um em sua individualidade.
[...] o texto literário é polissêmico, pois a leitura provoca no leitor reações diversas, que vão do prazer emocional ao intelectual. Além de simplesmente fornecer informação sobre diferentes temas – históricos, sociais, existenciais e éticos, por exemplo -, eles também oferecem vários outros tipos  de satisfação ao leitor: adquirir conhecimentos variados, viver situações existenciais, entrar em contato como novas ideias etc. (FARIA, 2004, p. 12)
                            Por essa razão a literatura infantil mostra-se um produto literário interessante para garantir o desenvolvimento de capacidades intelectuais e humanas.
                            Numa perspectiva ampla de educação, a atividade de mediar refere-se aos modos com os quais o professor aproxima e provoca as crianças para a construção e aperfeiçoamento de seus conhecimentos.
                            Os estudos de Vygotsky (2001; 2007), sobre desenvolvimento cognitivo consideram a noção de desenvolvimento mediado, isto é, instituído pelas relações de conhecimento que são traçadas na escola, em que o professor atua na zona de desenvolvimento potencial do aluno.
                            A linguagem é o elemento mediador do ser humano com o mundo, e é por meio dele que o sujeito potencializa suas formas de pensar e atuar no mundo. Cabe ao docente à tarefa de criar estratégias para problematizar situações Às crianças de modo a desencadear ações reflexivas.
O professor em sala de aula é o parceiro mais experiente da cultura humana e dessa forma, responsável por auxiliar os alunos no processo de desenvolvimento. Deve-se colocar as crianças em atividades motivadoras, no caso da linguagem escrita, deve proporcionar à criança o contato com a linguagem escrita em situações que as façam agir sobre e com a linguagem. Contar histórias, ler livros de literatura infantil para as crianças, mesmo quando estas já estão alfabetizadas, são momentos que geram prazer, conhecimento e mostram às crianças que a leitura pode ser algo muito mais interessante do que o simples ato de decodificar letras.
Sendo assim,
O professor para elaborar o seu trabalho com a leitura de livros para crianças, precisa ler primeiro essas obras como leitor comum, deixando-se levar espontaneamente pelo texto, sem pensar ainda na sua utilização em sala de aula. (FARIA, 2004, p. 14)
Por meio da literatura infantil o professor pode abordar diversos temas, diferentes assuntos, além de ser possível colocar o aluno em contato com diferentes gêneros textuais, não apenas a narrativa, visto que hoje o universo da literatura infantil possui uma vasta gama de boas obras e diferentes recursos gráficos e materiais capazes de chamar e prender a atenção do leitor, tanto adulto quanto criança.
                            A literatura infantil é um recurso fundamental e significativo, para a formação do sujeito, de um leitor crítico e para a formação moral.
Segundo Paulo Freire (2004) a educação é uma forma de intervenção no mundo. Dewey ressalta que:
É pela educação que a sociedade se perpetua, é pela educação que a geração mais nova se transmite às crenças, os costumes, os conhecimentos e as práticas da geração adulta. Educação é o processo pelo qual a criança cresce, desenvolve-se e amadurece. (1975, p. 21)
A leitura de textos literários é uma ferramenta para a transmissão de determinados saberes e valores morais. Arendt (2005), diz que ler é um ato de interação de diálogo entre leitor e o texto, entre leitor e autor, entre o leitor e o mundo. Segundo Cantarelli (2006), “o educador que trabalha com literatura infantil deve ter em mente o seu papel de estimulador, orientador e mediador entre aluno e literatura que será o meio de acesso para o conhecimento e o mundo da cultura”.
Para Belinky (2010), a criança sem literatura não se desenvolve tanto quanto pode. Os livros trazem estética, ética, psicologia, filosofia. Isso porque através da leitura literária contribui para a imaginação e criatividade da criança. Sobre isso se ressalta que:
É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica [...] É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, etc. Sem precisar saber o nome disso e muito menos achar que tem cara de aula. (ABRAMOVICH, 1997, p. 17)
A criança se sente parte integrante da história e interage com as experiências que os livros literários proporcionam. Por isso, podem desenvolver mais suas habilidades intelectuais, sociais, psicológicas e culturais.
E nada melhor do que a Hora do Conto como ferramenta para a entrada nesse universo literário.
A Hora do Conto é um recurso auxiliar no uso da literatura infantil. A contação de história contribui para incentivar o prazer pela leitura, além de despertar a curiosidade de querer saber mais a respeito de diversos assuntos e esse compartilhamento informacional favorece o desenvolvimento do processo educacional e formação integral das crianças. Ressalta-se sobre a contação de histórias que:
Contar histórias é recuperar encantamento, é estabelecer afeto entre quem conta e quem ouve histórias. É brilhar o olho, olho no olho. Contar é encantar, é prazer, é ludismo. Ouvir histórias é se deixar encantar, se deixar conduzir para o mundo da magia, da fantasia, do faz-de-conta... é sonhar... (MORO; ESTABEL, 2009)
A escolha da história pode proporcionar questionamentos morais quanto às atitudes e ações dos personagens e assim estimular a capacidade crítica da criança. Sisto (2005) afirma que “uma história é feita, na cabeça do ouvinte, pela construção de expectativas, frustrações, reconhecimentos e identidades”.
A compreensão dos valores oportuniza o desenvolvimento e aprimora a capacidade crítica e criativa da criança. Pois durante a história a criança vivencia as emoções e conflitos que o enredo provoca. Refletir sobre a convivência na escola e na sociedade é que colabora para a formação do indivíduo com os valores que orientam a nossa vivência em sociedade.

METODOLOGIA
                           
                            Para a implantação do projeto faz-se necessário que as obras selecionadas sejam história que tratem do respeito à diferença, da amizade acima de tudo, do amor entre as pessoas, de sentimento, de aceitação. Com esse intuito foram selecionadas as seguintes obras literárias:
·         Vivinha, a baleiazinha, autora: Ruth Rocha, Ed. Salamandra;
·         O distraído sabido, autora: Ana Maria Machado, Ed. Salamandra;
·         O dragão que era galinha d’angola, autora: Anna Flora, Ed. Salamandra;
·         Anjinho, autora: Eva Furnari, Ed. Ática;
·         O duende da ponte, autora: Patricia Era Wolff, Ed. Brinque-Book;
·         Pequeno pode tudo, autor: Pedro Bandeira, Ed. Moderna;
·         Eugênio, o gênio, autora: Ruth Rocha, Ed. Salamandra;
·         A cinderela das bonecas, autora: Ruth Rocha, Ed. Salamandra;
·         Quem tem medo do ridículo, autora: Ruth Rocha, Ed. Salamandra;
·         Primavera da lagarta, autora: Ruth Rocha, Ed. Salamandra;
·         Raposa, autora: Margareth Wild e Ron Brooks, Ed. Brinque-Book;
·         Pedro e Tina (Uma amizade especial), autor: Stephen Michael King, Ed. Brinque-Book;
·         O homem que amava caixas, autor: Stephen Michael King, Ed. Brinque-Book;
·         A galinha preta, autora: Martina Schlossmacher e Iskender Gider, Ed. Martins Fontes;
·         Qual o sabor da lua, autor: , Ed. Brinque-Book;
·         Elmer, o elefante xadrez, autor: David Mckee, Ed. Martins Fontes.
A coordenadora, responsável pelo projeto, fará a divisão das obras literárias por turma, do Grupo 02 ao 5º ano. Porém todas as obras dão para serem adaptadas para qualquer turma.
O projeto será colocado em prática com a Hora do Conto, além de utilizar outras ferramentas para a contação de histórias, como: aventais de histórias, tapetes de histórias, teatro de fantoches, mala mágica, caixa das emoções e almofadas das expressões para trabalhar os sentimentos, juntamente com as releituras das obras, feitas com as crianças menores e dramatizações, desenhos utilizando diversos materiais e composições e pinturas com as crianças menores.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

                            O projeto terá a duração de 15 dias – três semanas, divididos em uma hora por dia com uma Culminância no décimo quinto dia com a duração de duas horas, somando um total de 16 horas trabalhadas.
Cronograma de Atividades

Dias

Atividade

1º dia
Apresentação do projeto em todas as turmas com um baú com os livros.

2 dia

Leitura da obra literária

3º dia

Leitura da obra literária

4º dia
Contação de história usando uma ferramenta: tapete de histórias

5º dia

Leitura da obra literária

6º dia
Contação de história usando uma ferramenta: avental de histórias

7º dia

Leitura da obra literária

8º dia
Contação de história usando como ferramenta a Mala Mágica

9º dia

Releitura da obra literária trabalhada/desenhos

10º dia
Utilizar a caixa das emoções com as almofadas das expressões

11º dia

Releitura da obra literária trabalhada/pintura

12º dia

Leitura da obra literária

13º dia

Releitura da obra literária trabalhada/desenhos

14º dia

Teatro de Fantoches

15º dia
Culminância do projeto com as apresentações das releituras e dramatizações.





AVALIAÇÃO

                            A avaliação não será por desempenho e sim uma avaliação formativa visando identificar se as estratégias e os recursos usados no projeto estão tendo resultados positivos. Para Perrenoud (1999) esta prática de avaliação  pode ser entendida como uma prática "contínua que pretenda melhorar as aprendizagens em curso, contribuindo para o acompanhamento e orientação dos alunos durante todo o seu processo de formação. É formativa toda a avaliação que ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo”.

REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2006.

ARENDET, João Claudio. Leitura, cultura e identidade. Leitura em revista. Ijuí, V. 5. Nº 10, p. 33-40, jul./dez., 2005.

BELINKY, Tatiana. A bruxa boa dos livros infantis. Disponível em: HTTP://educarparacrescer.abril.com.br/tatiana-belinky-543679.shtml Acesso em 19/04/2014.

CARVALHO, Bárbara Vasconcelos. Compêndio da literatura infantil. São Paulo: Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas, 1987.

DEWEY, John. Vida e educação. São Paulo: Melhoramentos, 1975.

ESTABEL, Lizandra Brasil; MORO, Eliane Lourdes da Silva. Bruxas, fadas, feiticeiras no imaginário infantil. Coletânea Editora Paulina. Porto Alegre: Paulinas, 2009.

FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler:  em três artigos que se complementam. 47 ed. São Paulo: Cortês, 2006.

_________. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

SISTO, Celso. Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias. Curitiba: Positivo, 2005.



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